Goiás

Localização: Goiânia – GO
Período de restauração: Dezembro/2017 – Em andamento
Data de construção: 1950
Proteções existentes: Monumento tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Obras de restauração: Arquitetônica
Contratante: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, superintendência de Goiás (IPHAN-GO)

 

Histórico do Monumento

A Estação Ferroviária de Goiânia foi inaugurada em 1950. Com murais pintados por Frei Nazareno Confaloni, ela foi o destino de trens de cargas e passageiros que viajavam pela Estrada de Ferro Goyas por 30 anos. Em Goiânia, ela é considerada como um dos mais importantes edifícios da cidade. Por esse motivo, ela foi tombada pelo IPHAN em 2002.

  • Estação Ferroviária de Goiânia

    Localização: Goiânia – GO Período de restauração: Dezembro/2017 – Em andamento Data de construção: 1950 Proteções existentes: Monumento tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Obras de restauração: Arquitetônica Contratante: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, superintendência de Goiás (IPHAN-GO)   Histórico do Monumento A Estação Ferroviária de Goiânia foi inaugurada em 1950. Com murais pintados por Frei Nazareno Confaloni, ela foi o destino de trens de cargas e passageiros que viajavam pela Estrada de Ferro Goyas por 30 anos. Em Goiânia, ela é considerada como um dos mais importantes edifícios da cidade. Por esse motivo, ela foi tombada pelo IPHAN em 2002.
  • Igreja de São Francisco de Paula

    Localização: Cidade de Goiás – GO Período de restauração: Dezembro/2000 a fevereiro/2002 – 1º Restauro | Julho/2010 a dezembro/2010 – 2º Restauro Data de construção: 1716 Uso atual: Templo religioso Área coberta: Aproximadamente 350,00m² Construtor: Antônio Tomás da Costa Proteções existentes: Federal – Inscrição 73, fls. 17, Livro Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico, Inscrição 463, fls. 78, Livro Histórico, Inscrição 529, fls 97, Livro das Belas Artes, 18 de setembro de 1978. Estadual – Lei nº 8.915, de 13 de setembro de 1980. Propriedade: Diocese de Goiás Obras de restauração: Arquitetônica e artística Contratante: Obras Sociais da Diocese de Goiás Patrocínio: Petrobás – Petróleo Brasileiro S.A. Características Gerais O edifício apresenta uma planta composta de três retângulos: um central, onde se localizam a nave e a capela-mor e dois laterais. Do lado do evangelho, situam-se a sacristia, um sanitário e duas salas, sendo que uma delas contém a escada de acesso ao coro. Do lado da epístola, tem-se o consistório, uma sala para reunião da irmandade e o acesso para o púlpito. O telhado do corpo central é de duas águas e os das laterais são de uma água. A fachada principal possui, no corpo central, uma porta com arco e verga em canga, duas janelas com balcão entalado com balaústres de madeira e um óculo central no frontão triangular reto; na lateral direita, uma porta e uma janela e, na lateral esquerda, uma porta. Resumo das Obras – 1º Restauro Os trabalhos de restauração arquitetônica dedicaram-se à remoção e execução da cobertura, com a substituição de telhas, com 50% de reaproveitamento, e de peças de madeira danificadas, com a substituição de partes deterioradas por peças de ipê. Foi feito o fechamento do telhado contra a entrada de pombos e a revisão geral do guarda-pó e dos cachorros. Todo o madeiramento foi devidamente imunizado. Além da pintura das paredes e das esquadrias, foi feita a revisão geral da rede elétrica. No que concerne aos elementos artísticos foram restaurados: os forros da capela-mor e da nave; o retábulo-mor; o púlpito; o arco cruzeiro; a balaustrada; as sobrevergas e safenas; o lavabo em pedra sabão; a mesa do altar, os bancos; o arcaz; três crucifixos e as imagens de São José, São Francisco e Nosso Senhor dos Passos. Resumo das obras – 2º Restauro Foram restaurados todos os revestimentos externos tanto do edifício, quanto dos muros do adro. Foi utilizada, para a reposição das argamassas danificadas, argamassa de cal e areia em conformidade com o revestimento original. Neste restauro as telhas foram todas retiradas, higienizadas e reinstaladas. Na cobertura foi instalada manta de alumínio para proteção contra infiltrações e calor excessivo sobre o forro de madeira com pinturas artísticas do século XVIII. Foram ainda restaurados o campanário de madeira, todas as esquadrias e o piso de madeira; foram ainda executados a higienização dos forros da nave central, a revisão total e modernização das instalações elétricas com instalação de novos disjuntores e de lâmpadas de LED para iluminação do forro. A igreja foi completamente repintada com pintura mineral a base de cal. Histórico do Monumento A Igreja de São Francisco de Paula, a terceira edificada na localidade, foi concluída em 1761. Construída sobre uma pequena elevação e tendo à sua frente um átrio calçado em pedra, onde se localiza um cruzeiro, a igreja assemelha-se às demais edificações coloniais da cidade. O tradicional corpo central, que abriga a nave e a capela-mor,  apresenta, na fachada, duas janelas do coro, uma porta e um óculo central. Nos corpos laterais, situam-se a sacristia, o consistório e o acesso para o coro. Compõem ainda a fachada, falsas colunas, encimadas por pináculos. Os sinos encontram-se instalados em uma estrutura de madeira situada no átrio. Os forros da nave e da capela-mor foram pintados por André Antônio da Conceição, “com motivos que evocam passagens da vida de São Francisco de Paula, além de temas litúrgicos e florais. Pinturas decorativas podem ser também encontradas nas sobrevergas das portas de ligação interna da nave com os corredores laterais e o púlpito”. TODOS OS PORTFÓLIOS
  • Projeto Cara Limpa

    Localização: Goiânia – GO Período de restauração: Julho/2008 a dezembro/2008 Obras de restauração: Restauração arquitetônica de fachadas Contratante: ICBC – Instituto Casa Brasil de Cultura Histórico O Projeto Cara Limpa foi desenvolvido pelo Instituto Casa Brasil de Cultura como parte de diversos projetos para a revitalização do centro de Goiânia, com o intuito de restaurar as fachadas dos edifícios em estilo Art Déco da Avenida Goiás, no trecho entre a Praça Cívica e a Avenida Paranaíba. Este trecho foi escolhido por ser o primeiro trecho de desenvolvimento urbano da capital. Esta primeira etapa de obras consistiu na restauração das fachadas de cinco dos 49 inicialmente propostos. Foram restauradas os revestimentos em argamassas, ornamentos e esquadrias das fachadas. As intervenções danosas tais como grandes letreiros e outras intervenções que descaraterizavam ou escondiam as fachadas foram retiradas. Foi executado junto ao IPHAN de Goiás um amplo estudo de cores para a definição das novas cores das fachadas com base em prospecções estratigráficas e estudos do estilo em suas diversas manifestações pelo Brasil e pelo mundo. TODOS OS PORTFÓLIOS
  • Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário

    Localização: Pirenópolis – GO Período de restauração: Março/1996 a março/1997 (1ª etapa) | Julho/1997 a maio/1999 (2ª etapa) Data de construção: 1732 a 1770 Uso atual: Templo religioso Obras de restauração: Arquitetônica e artística Características Gerais Em 1732 iniciou-se a construção do corpo da Igreja Nossa Senhora do Rosário, terminada quatro anos depois. A rapidez da construção e as dimensões monumentais do edifício demonstram a riqueza da cidade de Meia Ponte durante o apogeu da mineração. Concluídas essas obras, iniciam-se os trabalhos de acabamento, que se arrastaram por mais de três décadas: em 1758, foi colocado o assoalho da capela-mor e, em 1761, foi construído o retábulo do altar-mor. Em 1766, foi contratado Reginaldo Fragoso de Albuquerque para fazer a pintura do frontispício do altar-mor. Em 1814 a decadência das minas goianas e o empobrecimento da cidade se refletiam em sua matriz sendo que, em 1832, já se falava da urgência em se fazer reparos na igreja. Não tendo sido tomada nenhuma providência, o telhado ruiu em 1838, desabando sobre a arcada do altar-mor. No mesmo ano, graças a uma subscrição popular que, para tanto, arrecadou 3.195 contos de réis, iniciam-se os trabalhos de recuperação da igreja, que em 1842 passou a adquirir a feição atual. Em março de 1996, teve início a restauração arquitetônica e artística da Igreja Matriz. Foi feita a recuperação dos pisos e dos forros de madeira e a colocação de pedras de Pirenópolis nos pisos das torres e da escada que dá acesso à sacristia. A cobertura foi totalmente revisada, as paredes estruturais foram submetidas a um processo de estabilização e consolidação, foram realizados os trabalhos de restauração das colunas de sustentação do coro; os forros da capela, dos altares e do arco cruzeiro; a pintura parietal da capela-mor. Posteriormente, em 1997, foi feita a instalação, no altar-mor, de porta de arreia; o rearranjo dos balaústres do coro e do corrimão da torre sineira; a colocação de escada na torre; a recuperação da sala abaixo do altar-mor; a execução de réplicas de 30 bancos, em estilo colonial. Resumo das Obras 1ª Etapa Em março de 1996, teve início a primeira etapa da restauração arquitetônica e artística da Igreja Matriz. Primeiramente, além dos projetos de instalações elétricas, iluminação, sonorização, antifurto, foram executados os trabalhos de demolição e remoção de componentes e elementos (pés de esteios, telhados, forro da nave, revestimentos, pinturas etc.) comprometidos pela ação do tempo e pela deficiência de manutenção. Em seguida, foi feita a higienização e a recuperação total dos pisos e dos forros de madeira e a colocação de pedras de Pirenópolis nos pisos das torres e da escada que dá acesso à sacristia. A cobertura foi objeto de revisão total, com os procedimentos de substituição ou lavagem das telhas e bicas existentes e a aplicação de manta impermeabilizante entre as ripas e os caibros. Foi feita, ainda, a recuperação das esquadrias, com a restauração das peças danificadas. As paredes estruturais foram submetidas a um processo de estabilização e consolidação, por meio de reforços com tijolos de barro, ao longo de toda a estrutura de madeira e dos pilares internos, e da fixação de telas de estuque, ao longo de toda a argamassa da fachada principal. Além da pintura geral das paredes externas e internas, todas as peças de madeira – estruturais e de acabamento (dentre corrimão, balaústres, altares, esquadrias, forros e pisos) foram devidamente imunizadas e protegidas com seladores e esmaltes apropriados. Dando cumprimento aos projetos específicos, a igreja foi dotada de novas instalações elétricas e de sonorização, para-raios e extintores de incêndio  (especificados em conformidade com as normas vigentes). Encerrando essa etapa, foram realizados os trabalhos de restauração de bens integrados como: as colunas de sustentação do coro; os forros da capela, dos altares e do arco cruzeiro; a pintura parietal da capela-mor. Da restauração do retábulo lateral (lado da epístola) constaram, dentre outros serviços: a limpeza ou fixação da policromia e douramento; o mapeamento e desmonte do coroamento; a higienização, imunização e refixação das peças deslocadas; a avaliação e o tratamento da estrutura, da mesa do altar e da vitrine; e o entalhe de peças. Um dos momentos mais interessantes dessa etapa da obra, ocorreu durante os trabalhos de prospecção das paredes da capela-mor. Nesse lugar, foram descobertos três barrados sobrepostos, remanescentes de restauros anteriores. Dentre esses, foi escolhido um, que mais se harmonizava com os elementos artísticos da capela-mor, para ser devidamente restaurado. 2ª Etapa Nessa fase, iniciada em junho de 1997, foi feita a complementação dos serviços de restauração arquitetônica, dentre os quais: a instalação, no altar-mor, de porta de arreia; o rearranjo dos balaústres do coro e do corrimão da torre sineira; a colocação de escada na torre; a recuperação da sala abaixo do altar-mor; a execução de réplicas de 30 bancos, em estilo colonial, para missa e o agenciamento externo com a execução de grades de madeira no entorno próximo à igreja. Dando seguimento aos trabalhos, essa fase das obras contemplou, sobretudo, a recuperação artística das seguintes partes: capela-mor (forro, cimalhas, portas, molduras e pinturas parietais); retábulo colateral São Miguel (lado da epístola), retábulo colateral São Miguel (lado do evangelho); retábulo colateral Santana (lado do evangelho); retábulo-mor; arco cruzeiro. Os elementos acima especificados sofreram um processo de higienização; substituição de peças danificadas; revisão estrutural; limpeza e fixação de policromia e douramento; reintegração cromática. Foram também objeto de higienização, limpeza, policromia e aplicação de verniz de proteção, o lavabo da sacristia, a pia de água benta, a pia batismal e o barrado da escada da sacristia. Nas dez imagens do acervo da matriz – São João, São José de Botas, São Miguel Arcanjo, N.  Sª. do Rosário, N. Sª. do Rosário dos Pretos, N. Sª. do Bom Parto, São Francisco de Paula, Santo Emídio, São Benedito e São Bento –  foram realizados trabalhos de higienização, desinfecção, imunização, consolidação de suporte, obturação de trincas e galerias, nivelamento, reintegração cromática e fixação de policromia. Foram devidamente recuperados, ainda, os bens móveis integrados, tais como: o relógio, o sino maior, os balcões e arcais e os bancos. TODOS OS PORTFÓLIOS
  • Igreja de Nossa Senhora da Abadia

    Localização: Cidade de Goiás – GO Período de restauração: Agosto/2002 a maio/2003 Data de construção: 1790 Uso atual: Templo religioso Área coberta: 214,55m² Construtor: Padre Salvador dos Santos Batista Proteções existentes: Federal – Inscrição 358, fls. 72, Livro das Belas Artes, 13 de abril de 1950. Estadual – Lei nº 8.915, de 13 de outubro de 1980. Obras de restauração: Arquitetônica e artística Contratante: Obras Sociais da Diocese de Goiás Características As paredes internas são feitas em adobe e as externas em taipa de pilão. A planta é formada por dois retângulos principais sendo que o maior abriga a nave e a capela-mor e o menor o consistório e a sacristia. Possui, ainda, uma torre sineira atarracada que, situada do lado esquerdo da fachada principal, possui um acesso independente, separado do corpo da igreja pelo consistório. Além de uma porta principal almofadada e de duas janelas, com verga em arco de canga e guarda-corpo entalado com balaústres de madeira, compõe ainda a fachada um frontão recortado, com dois pináculos laterais e um volume com duas janelas e uma porta onde se localiza o consistório. Resumo da Obra Removida a pintura das paredes e esquadrias, foi feita a revisão da cobertura com: substituição do madeiramento deteriorado por peças de ipê, troca de telhas e/ou aproveitamento, após lavagem e embocamento. Ainda com relação à cobertura, foi feita a revisão do guarda-pó e dos cachorros, a amarração das telhas e um fechamento para impedir a entrada de pombos. O tabuado corrido do piso foi recuperado com a utilização de peças de ipê. Além da pintura geral das paredes e esquadrias, todas as peças de madeira foram imunizadas e enceradas. Foi feita, ainda, uma extensiva revisão das instalações de prevenção e combate a incêndio, de alarme anti-roubo e elétricas, com a substituição de luminárias. Histórico do Monumento A Igreja de Nossa Senhora da Abadia, construída em 1790, é um dos melhores exemplares da arquitetura religiosa e, também, uma das últimas construções com essa finalidade edificadas na cidade de Goiás, no século XVIII. Destaca-se do conjunto arquitetônico da cidade pela volumetria e pelo jogo de planos que lhe são peculiares. Sua fachada apresenta uma porta almofadada e duas janelas do coro, com verga em arco, além de sobrevergas trabalhadas em alvenaria e guarda-corpo entalado com balaústre da madeira recortada. O frontão é também recortado, com dois pináculos nas laterais. Há uma torre sineira com acesso independente, separada do corpo da Igreja, pelo consistório, que aparece na fachada do conjunto através de um volume com duas janelas e uma porta, todas com verga em arco abatido sem sobreverga. Seu telhado tem águas em planos e sentidos diversos daqueles do corpo principal. O sofisticado forro da nave, pintado por autor anônimo, representa Nossa Senhora em meio a um grupo de anjos. O padrão de acabamento e de detalhes atesta o grande conhecimento artístico de seu autor. Suas paredes externas são construídas em taipa-de-pilão e as internas em adobe. O piso da nave é em tabuado corrido e partes da capela-mor, da sacristia e do consistório são revestidas com mezanelo. A capela-mor comunica-se diretamente com a rua lateral, o que não é encontrado em nenhuma outra construção religiosa no estado de Goiás. “É o único templo em todo o estado a apresentar o arco cruzeiro chanfrado e o acesso ao púlpito feito por escada retrátil. A tribuna sobre a sacristia é aberta para o interior da nave e um pequeno corredor faz o acesso ao coro. Em termos de acabamento interno, o púlpito se sobressai por um bem-elaborado trabalho de talha em relevo, bem como pela mesa de comunhão, ricamente entalhada em peças isoladas de madeira. Apesar da simplicidade de suas linhas construtivas, é um edifício que se destaca dos outros encontrados na cidade pela volumetria e pelo jogo de planos do conjunto”. Em 1978, a igreja foi restaurada pelo Instituto do Patrimônio Artístico Nacional (IPHAN). TODOS OS PORTFÓLIOS
  • Igreja de Nossa Senhora do Rosário

    Localização: Jaraguá – GO Período de restauração: Fevereiro/2002 a maio/2002 (1 e 2) | Novembro/2002 a janeiro/2003 (3) Data de construção: Iniciada aproximadamente em 1776 Uso atual: Templo religioso Proteções existentes: Tombada pelo IPHAN em 26 de janeiro de 1960, conforme Inscrição nº 452 do Livro de Belas Artes (Processo nº 0602-T-59). Propriedade: Paróquia de Jaraguá Obras de restauração: 1.Arquitetônica 2.Artística 3.Bens móveis e integrados Contratante: Corumbá Concessões S.A. e Prefeitura Municipal de Jaraguá (1ª e 3ª etapas) e IPHAN – Instituto do Patrimônio Artístico Nacional (2ª etapa) Características Gerais Construção em taipa de pilão e telhado em telha de barro canal e campanário exterior ao edifício. Possui retábulos, forro da capela-mor e arco cruzeiro policromados. A fachada é simples, com portada apresentando cimalha em dois semicírculos que se unem ao centro. As janelas do coro tem vergas simples e as demais em arco abatido. O interior apresenta um altar lateral barroco, com trabalhos de talha, colunas torsas e dossel. Resumo da Obra Fizeram parte das obras de restauração arquitetônica: estabilização das paredes; reforma das esquadrias; demolição e reconstrução da cobertura, dos pisos de madeira e mezanela; revestimento das paredes; revisão das instalações elétricas; pintura geral e agenciamento externo. Ainda nessa etapa foi feita a restauração do arco cruzeiro. Na fase de restauração dos bens móveis e integrados, foram recuperados os forros da capela-mor, do altar-mor e dos altares laterais. Depois de concluídos os serviços de montagem de andaimes, fixação de policromia e os sistemas de proteção, foram feitos os desmontes dos forros. As tábuas foram submetidas a um processo de higienização tendo sido substituídas as cambotas, consolidados os respectivos suportes e removidos os faceamentos. Após a limpeza de policromia e o nivelamento das perdas, foi feita a reintegração das peças e a remontagem dos forros, que receberam, então, uma camada de proteção preventiva. Histórico do Monumento Denominada primitivamente de Igreja do Rosário dos Pretos, o edifício teve sua construção iniciada aproximadamente em 1776, na periferia do povoado. Apesar da fachada simples, composta por duas janelas e uma porta principal dotada de cimalha em dois semicírculos, apresenta um interior bastante peculiar. Possui um arco cruzeiro revestido de madeira, com capitéis e base de molduras salientadas e talha em toda a sua altura. A capela-mor possui forro e uma pequena pintura votiva no centro e a nave é de telha vã. Possui um altar-mor e um altar lateral à direita, junto ao arco cruzeiro. Essa assimetria é equilibrada pela presença, do lado esquerdo, de uma escada balaustrada, que leva ao púlpito. O altar-mor, composto de quatro colunas lisas em estilo clássico, apresenta um arco central, duas volutas enfeitadas com talha que ladeiam um escudo encimado por um pequeno baldrequim com lanternim. O altar lateral, em estilo semelhante, possui um trabalho de talha que orna as quatro colunas retas em toda sua altura. A mesa do retábulo, de forma bojuda, é toda rodeada por moldura de talha. Ao contrário da maioria dos altares em que o trabalho artístico acentua-se no frontão, nesta igreja, a metade inferior mereceu o melhor de seu criador. TODOS OS PORTFÓLIOS